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Eu te peço perdão
Pela minha ansiedade,
Minha quase agonia
Em querer-te liberta,
em querer-te alegria.
Eu te peço perdão
por ser tão invasivo,
por ser tão incisivo
No querer desvendar
Teu mistério mais vivo
Eu te peço perdão
Pela impaciência
Pela minha insistência
Em querer penetrar
O que a mim soa ausência
Eu te peço perdão
Por ver-te tão linda,
E ainda mais linda prever-te,
E adivinhar-te, quiçá decifrar-te
Naquilo em que não te mostras
Naquilo em que mais te guardas
Eu te peço perdão
Por não saber esperar-te,
E querer arrancar-te de ti,
E trazer-te aqui, ao jardim de onde, embevecido, te contemplo,
E mostrar-te, daqui, o que vejo de ti,
E fazer-te, quem sabe, entender
O quanto e porque a quero,
Não para mim, mas para ti mesma...
Fernando em Pessoa
(10/09/2003)
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Poema Bárbaro (para Bárbara)
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Eu te peço perdão
Pela minha ansiedade,
Minha quase agonia
Em querer-te liberta,
em querer-te alegria.
Eu te peço perdão
por ser tão invasivo,
por ser tão incisivo
No querer desvendar
Teu mistério mais vivo
Eu te peço perdão
Pela impaciência
Pela minha insistência
Em querer penetrar
O que a mim soa ausência
Eu te peço perdão
Por ver-te tão linda,
E ainda mais linda prever-te,
E adivinhar-te, quiçá decifrar-te
Naquilo em que não te mostras
Naquilo em que mais te guardas
Eu te peço perdão
Por não saber esperar-te,
E querer arrancar-te de ti,
E trazer-te aqui, ao jardim de onde, embevecido, te contemplo,
E mostrar-te, daqui, o que vejo de ti,
E fazer-te, quem sabe, entender
O quanto e porque a quero,
Não para mim, mas para ti mesma...
Fernando em Pessoa
(10/09/2003)
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Eu te peço perdão
Pela minha ansiedade,
Minha quase agonia
Em querer-te liberta,
em querer-te alegria.
Eu te peço perdão
por ser tão invasivo,
por ser tão incisivo
No querer desvendar
Teu mistério mais vivo
Eu te peço perdão
Pela impaciência
Pela minha insistência
Em querer penetrar
O que a mim soa ausência
Eu te peço perdão
Por ver-te tão linda,
E ainda mais linda prever-te,
E adivinhar-te, quiçá decifrar-te
Naquilo em que não te mostras
Naquilo em que mais te guardas
Eu te peço perdão
Por não saber esperar-te,
E querer arrancar-te de ti,
E trazer-te aqui, ao jardim de onde, embevecido, te contemplo,
E mostrar-te, daqui, o que vejo de ti,
E fazer-te, quem sabe, entender
O quanto e porque a quero,
Não para mim, mas para ti mesma...
Fernando em Pessoa
(10/09/2003)
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