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Mataram minha poesia...
Inda nem nascida estava,
Eram palavras inda soltas,
Se procurando, se unindo...
Mataram minha poesia...
E eu mal me lembro do pouco dela
Que chegou a brotar...
Eram palavras inda soltas,
Flertando entre si,
Formando casais...
Sei que falava de fadas dormindo a meu lado,
De estrelas no céu do meu quarto,
De risos e brilhos nos olhares,
De um acordar tranqüilo e mágico,
Alguma coisa assim...
Eram apenas palavras ainda,
Mal aprendiam a andar por si
Mataram minha poesia...
Estava inda dentro de mim,
Estava vindo, crescendo tranqüila,
Mas veio de repente o tiro,
E ainda que o saiba inadvertido e acidental
Foi certeiro, inda assim, e fatal...
E o que faço eu agora
Com uma poesia nati-morta?
Em qual de meus cemitérios a enterro?
Ou devo plantá-la, talvez,
Em meu próprio solo,
E dela fazer semente,
Pra uma outra poesia brotar?
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Morte Súbita
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Mataram minha poesia...
Inda nem nascida estava,
Eram palavras inda soltas,
Se procurando, se unindo...
Mataram minha poesia...
E eu mal me lembro do pouco dela
Que chegou a brotar...
Eram palavras inda soltas,
Flertando entre si,
Formando casais...
Sei que falava de fadas dormindo a meu lado,
De estrelas no céu do meu quarto,
De risos e brilhos nos olhares,
De um acordar tranqüilo e mágico,
Alguma coisa assim...
Eram apenas palavras ainda,
Mal aprendiam a andar por si
Mataram minha poesia...
Estava inda dentro de mim,
Estava vindo, crescendo tranqüila,
Mas veio de repente o tiro,
E ainda que o saiba inadvertido e acidental
Foi certeiro, inda assim, e fatal...
E o que faço eu agora
Com uma poesia nati-morta?
Em qual de meus cemitérios a enterro?
Ou devo plantá-la, talvez,
Em meu próprio solo,
E dela fazer semente,
Pra uma outra poesia brotar?
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Mataram minha poesia...
Inda nem nascida estava,
Eram palavras inda soltas,
Se procurando, se unindo...
Mataram minha poesia...
E eu mal me lembro do pouco dela
Que chegou a brotar...
Eram palavras inda soltas,
Flertando entre si,
Formando casais...
Sei que falava de fadas dormindo a meu lado,
De estrelas no céu do meu quarto,
De risos e brilhos nos olhares,
De um acordar tranqüilo e mágico,
Alguma coisa assim...
Eram apenas palavras ainda,
Mal aprendiam a andar por si
Mataram minha poesia...
Estava inda dentro de mim,
Estava vindo, crescendo tranqüila,
Mas veio de repente o tiro,
E ainda que o saiba inadvertido e acidental
Foi certeiro, inda assim, e fatal...
E o que faço eu agora
Com uma poesia nati-morta?
Em qual de meus cemitérios a enterro?
Ou devo plantá-la, talvez,
Em meu próprio solo,
E dela fazer semente,
Pra uma outra poesia brotar?
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