Ah, menina...
Fosse mesmo você uma menina...
com que cuidado a tocaria,
e com que suave toque de você cuidaria...
Mas temos, ambos, um mesmo desejo conflitante;
Partilhamos, ansiosos, uma mesma ânsia...
Vivemos, e sub-sobre- vivemos
numa mesma irritante inconstância,
na dependência, sempre, de uma gente outra
que não se forma, não se firma,
e, pior que tudo, não se assume, não se afirma...
Que pena, menina, ah, que pena...
Fôssemos nós abrangentes
a tal ponto que tais gentes,
que por nossas vidas passam e repassam,
e vão, e voltam, e dão voltas, e nos revoltam,
parassem, de repente, de ir e vir...
Congelassem-se, simplesmente à nossa frente,
e pudéssemos olhá-las, essas tais gentes,
e ver (ou não) nos congelados olhares ali expostos
o sim e/ou o não por que tanto ansiamos e buscamos...
E , a depender do ali visto, condená-las ao gelo eterno,
ou a um rápido aquecer no microondas...
E depois disso, o que viesse a ser,
fosse lá o que fosse, seria algo sabido...
O que realmente mata é essa não ciência...
Mas fosse mesmo você uma menina,
e fosse seu o olhar a eu ver,
eu saberia de quase tudo,
e o que não soubesse,
me seria um prazer descobrir...
Ah, menina...
Fosse mesmo você uma menina...
com que cuidado a tocaria,
e com que suave toque de você cuidaria...
Mas temos, ambos, um mesmo desejo conflitante;
Partilhamos, ansiosos, uma mesma ânsia...
Vivemos, e sub-sobre- vivemos
numa mesma irritante inconstância,
na dependência, sempre, de uma gente outra
que não se forma, não se firma,
e, pior que tudo, não se assume, não se afirma...
Que pena, menina, ah, que pena...
Fôssemos nós abrangentes
a tal ponto que tais gentes,
que por nossas vidas passam e repassam,
e vão, e voltam, e dão voltas, e nos revoltam,
parassem, de repente, de ir e vir...
Congelassem-se, simplesmente à nossa frente,
e pudéssemos olhá-las, essas tais gentes,
e ver (ou não) nos congelados olhares ali expostos
o sim e/ou o não por que tanto ansiamos e buscamos...
E , a depender do ali visto, condená-las ao gelo eterno,
ou a um rápido aquecer no microondas...
E depois disso, o que viesse a ser,
fosse lá o que fosse, seria algo sabido...
O que realmente mata é essa não ciência...
Mas fosse mesmo você uma menina,
e fosse seu o olhar a eu ver,
eu saberia de quase tudo,
e o que não soubesse,
me seria um prazer descobrir...
Fosse mesmo você uma menina...
com que cuidado a tocaria,
e com que suave toque de você cuidaria...
Mas temos, ambos, um mesmo desejo conflitante;
Partilhamos, ansiosos, uma mesma ânsia...
Vivemos, e sub-sobre- vivemos
numa mesma irritante inconstância,
na dependência, sempre, de uma gente outra
que não se forma, não se firma,
e, pior que tudo, não se assume, não se afirma...
Que pena, menina, ah, que pena...
Fôssemos nós abrangentes
a tal ponto que tais gentes,
que por nossas vidas passam e repassam,
e vão, e voltam, e dão voltas, e nos revoltam,
parassem, de repente, de ir e vir...
Congelassem-se, simplesmente à nossa frente,
e pudéssemos olhá-las, essas tais gentes,
e ver (ou não) nos congelados olhares ali expostos
o sim e/ou o não por que tanto ansiamos e buscamos...
E , a depender do ali visto, condená-las ao gelo eterno,
ou a um rápido aquecer no microondas...
E depois disso, o que viesse a ser,
fosse lá o que fosse, seria algo sabido...
O que realmente mata é essa não ciência...
Mas fosse mesmo você uma menina,
e fosse seu o olhar a eu ver,
eu saberia de quase tudo,
e o que não soubesse,
me seria um prazer descobrir...